terça-feira, 11 de agosto de 2020

Prêmios Nobel


Medicina
Os americanos William Kaelin e Gregg Semenza e o britânico Peter Ratcliffe ganharam o Prêmio Nobel de Medicina por suas pesquisas sobre a adaptação das células aos níveis variáveis de oxigênio. A pesquisa ajuda vai ajudar a entender, por exemplo, como se comportam as células cancerígenas.

Física 
O Prêmio Nobel de Física foi dado ao canadense James Peebles e aos suíços Michel Mayor e Didier Queloz. Peeble ganhou o prêmio por ajudar a montar a teoria de como teria surgido e evoluído o Universo. Já os suíços ganharam pela descoberta do primeiro exoplaneta orbitando uma estrela solar.

Química
O desenvolvimento de baterias de íons de lítio rendeu o Prêmio Nobel de Química aos cientistas John B. Goodenough, M.Stanley Whittingham e Akira Yoshino. A nova bateria pode armazenar quantidade significativa de energia, podendo ser usada em celulares e automóveis elétricos. Goodenough, de 97 anos, se tornou a pessoa mais velha a ganhar um Nobel.

Literatura
Devido ao cancelamento do Prêmio Nobel de Literatura de 2018, este ano duas pessoas foram laureadas: a polonesa Olga Tokarczuk, vencedora pelo ano de 2018, e o austríaco Peter Handke, por 2019. Olga é autora de romances premiados e conhecida por abordar temas como feminismo e vegetarianismo. Peter é considerado um dos mais influentes escritores da Europa após a Segunda Guerra Mundial.

Paz
Abiy Ahmed Ali, primeiro-ministro da Etiópia, ganhou o Prêmio Nobel da Paz por sua atuação para alcançar a paz no conflito entre seu país e a vizinha Eritreia. Os dois países travaram uma guerra no final da década de 90 e até 2018 tinham uma relação hostil. Abiy desbancou nomes como a jovem ativista ambientalista Greta Thunberg e o líder indígena brasileiro Raoni Metuktire.

Economia
Por fim, o Prêmio Nobel de Economia foi dado ao trio Abhijit Banerjee, Esther Duflo e Michael Kremer por “sua abordagem experimental para aliviar a pobreza global”. Os estudos mostraram que a pobreza vai além da falta de recursos, passando também pelo acesso à educação, limitações nas condições de saúde, exclusão social e financeira, entre outros.

Ciência 
Médicos da Universidade de São Paulo (USP) trataram com sucesso um paciente com câncer terminal utilizando células T alteradas em laboratório. A técnica já foi usada nos Estados Unidos, mas pela primeira vez foi utilizada na América Latina. O resultado desse tratamento rendeu o Prêmio Nobel de Medicina de 2018 ao americano James Allison e ao japonês Tasuku Honjo.  Pesquisadores da Universidade Federal de Goiás (UFG) descobriram um composto que economiza até 75% da energia de telas de celulares e TVs. O responsável pela economia é um composto químico à base de moléculas ligadas ao cádmio.

Fonte: Revista:  NOVA CONCURSOS - Atualidades 2019/2020


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