Medicina
Os americanos William Kaelin e
Gregg Semenza e o britânico Peter Ratcliffe ganharam o Prêmio Nobel de
Medicina por suas pesquisas sobre a adaptação das células aos
níveis variáveis de oxigênio. A pesquisa ajuda vai ajudar a entender, por
exemplo, como se comportam as células cancerígenas.
Física
O Prêmio Nobel de Física foi dado ao canadense
James Peebles e aos suíços Michel Mayor e Didier Queloz. Peeble ganhou o
prêmio por ajudar a montar a teoria de como teria surgido e evoluído o
Universo. Já os suíços ganharam pela descoberta do primeiro exoplaneta
orbitando uma estrela solar.
Química
O desenvolvimento de baterias de íons de lítio
rendeu o Prêmio Nobel de Química aos cientistas John B. Goodenough,
M.Stanley Whittingham e Akira Yoshino. A nova bateria pode armazenar
quantidade significativa de energia, podendo ser usada em celulares e automóveis
elétricos. Goodenough, de 97 anos, se tornou a pessoa mais velha a
ganhar um Nobel.
Literatura
Devido ao cancelamento do Prêmio Nobel de
Literatura de 2018, este ano duas pessoas foram laureadas: a polonesa Olga
Tokarczuk, vencedora pelo ano de 2018, e o austríaco Peter Handke, por
2019. Olga é autora de romances premiados e conhecida por abordar temas
como feminismo e vegetarianismo. Peter é considerado um dos mais
influentes escritores da Europa após a Segunda Guerra Mundial.
Paz
Abiy Ahmed Ali, primeiro-ministro da Etiópia,
ganhou o Prêmio Nobel da Paz por sua atuação para alcançar a paz no conflito
entre seu país e a vizinha Eritreia. Os dois países travaram uma guerra no
final da década de 90 e até 2018 tinham uma relação hostil. Abiy desbancou
nomes como a jovem ativista ambientalista Greta Thunberg e o líder
indígena brasileiro Raoni Metuktire.
Economia
Por fim, o Prêmio Nobel de Economia foi dado ao
trio Abhijit Banerjee, Esther Duflo e Michael Kremer por “sua abordagem
experimental para aliviar a pobreza global”. Os estudos mostraram que a
pobreza vai além da falta de recursos, passando também pelo acesso à
educação, limitações nas condições de saúde, exclusão social e financeira,
entre outros.
Ciência
Médicos da Universidade de São Paulo (USP) trataram
com sucesso um paciente com câncer terminal utilizando células T alteradas
em laboratório. A técnica já foi usada nos Estados Unidos, mas pela
primeira vez foi utilizada na América Latina. O resultado desse tratamento
rendeu o Prêmio Nobel de Medicina de 2018 ao americano James Allison e
ao japonês Tasuku Honjo. Pesquisadores da Universidade Federal de
Goiás (UFG) descobriram um composto que economiza até 75% da energia de telas
de celulares e TVs. O responsável pela economia é um composto químico à base de
moléculas ligadas ao cádmio.
Fonte: Revista: NOVA CONCURSOS - Atualidades 2019/2020
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